quarta-feira, 15 de junho de 2011

Sobre a Documentação Gráfica e Audiovisual


Minhas considerações sobre as atividades propostas em Documentação Gráfica e Audiovisual do professor PC Guimarães.  Visite o blog da turma www.flaflu100anos.blogspot.com.br

Falar de futebol nunca foi assunto fácil. Jamais me interessei de fato por tal esporte. Pudera, minha família é composta de mulheres, e essas preferem ver o vôlei. Piadas à parte, o futebol nunca esteve mesmo inserido na minha vida, e ter de falar e pesquisar sobre o assunto transformou certa aversão em carinho e admiração.

O primeiro pensamento ao ouvir as atividades propostas foi de “não vou conseguir”. O assunto não me parecia interessante, não sabia nem por onde começar a pesquisar e apurar algo que não conhecia. Logo pensei que essa seria a primeira tarefa de muitas outras que estão por vir – escrever sobre algo que não é paixão. Escrever sobre coisas que amamos é fácil, difícil é ter que descobrir pequenos detalhes e formosuras em algo que não se conhece. Tarefa cumprida, creio eu.

O primeiro desafio foi tentar entrevistar o dono da pastelaria FLA-FLU em Niterói. Fracassei. O cara nem sequer olhou pra mim, me mandou voltar outro dia e não me deu nenhum contato. Ai, jornalista sofre, pensei. A ideia era apurar e descobrir o porquê da pastelaria se chamar FLA-FLU e assim transformar a bela história – com até um pouco de romantismo – numa matéria “gastrofutebolística”. Trabalhamos com o que deu. Não foi nem de longe o que eu esperava ser, mas no fim, a matéria saiu.

O segundo desafio, já que eu estava imersa em um assunto que não dominava, resolvi me punir de vez e abordar um outro que domino menos ainda – religião. Me aproveitei da fé alheia e tentei tirar todas as informações possíveis. O resultado foi bom, achei. Até fiz uma fezinha quando terminei, agradecendo a São Judas Tadeu, ao Papa e a Nossa Senhora da Glória, já que não sou de favoritismos.

A sensação que tive foi de viver intensamente o tema FLAXFLU nesses últimos meses. Falava do assunto no bar, no táxi, no ônibus. Fui juntando histórias e me apegando a elas para tentar passar alguma paixão pelo futebol nas coisas em que escrevia. Funcionou e posso dizer que até topo ver uma partidinha pela TV. Grande evolução.

A aula de RAC e Jornalismo investigativo despertou muita curiosidade e vontade de seguir a linha “perigosa”. Na minha opinião é a parte mais interessante do jornalismo, principalmente nos dias de hoje, onde tudo é expresso, rápido, online e ontime. Desempenhar a tarefa de investigar e chafurdar fatos, me encanta. E o RAC é um suporte, um auxílio importantíssimo quando se sabe utilizar bem a ferramenta. Acredito que não falaremos sobre isso durante todo o curso, e agradeço por você ter abordado o tema em sala, PC. Jornalista que se preze tem que saber as possibilidades que tem.

Sabendo das minhas, lá vou eu pra mais um semestre. No primeiro dia de aula tive a certeza que não chegaria ao fim. A segunda graduação é penosa, mas muito gratificante. A bagagem está ficando cheia e espero chegar ao final do curso como quem chega do exterior, duas malas de 32 kg, muita muamba do free shop, alguma saudade e um monte de história pra contar.


(Boas férias!)

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