Minhas considerações sobre as atividades propostas em Documentação Gráfica e Audiovisual do professor PC Guimarães. Visite o blog da turma www.flaflu100anos.blogspot.com.br
Falar de futebol
nunca foi assunto fácil. Jamais me interessei de fato por tal esporte. Pudera,
minha família é composta de mulheres, e essas preferem ver o vôlei. Piadas à
parte, o futebol nunca esteve mesmo inserido na minha vida, e ter de falar e
pesquisar sobre o assunto transformou certa aversão em carinho e admiração.
O primeiro
pensamento ao ouvir as atividades propostas foi de “não vou conseguir”. O
assunto não me parecia interessante, não sabia nem por onde começar a pesquisar
e apurar algo que não conhecia. Logo pensei que essa seria a primeira tarefa de
muitas outras que estão por vir – escrever sobre algo que não é paixão.
Escrever sobre coisas que amamos é fácil, difícil é ter que descobrir pequenos
detalhes e formosuras em algo que não se conhece. Tarefa cumprida, creio eu.
O primeiro
desafio foi tentar entrevistar o dono da pastelaria FLA-FLU em Niterói. Fracassei. O
cara nem sequer olhou pra mim, me mandou voltar outro dia e não me deu nenhum
contato. Ai, jornalista sofre, pensei. A ideia era apurar e descobrir o porquê
da pastelaria se chamar FLA-FLU e assim transformar a bela história – com até
um pouco de romantismo – numa matéria “gastrofutebolística”. Trabalhamos com o
que deu. Não foi nem de longe o que eu esperava ser, mas no fim, a matéria
saiu.
O segundo
desafio, já que eu estava imersa em um assunto que não dominava, resolvi me
punir de vez e abordar um outro que domino menos ainda – religião. Me
aproveitei da fé alheia e tentei tirar todas as informações possíveis. O
resultado foi bom, achei. Até fiz uma fezinha quando terminei, agradecendo a
São Judas Tadeu, ao Papa e a Nossa Senhora da Glória, já que não sou de
favoritismos.
A sensação que
tive foi de viver intensamente o tema FLAXFLU nesses últimos meses. Falava do
assunto no bar, no táxi, no ônibus. Fui juntando histórias e me apegando a elas
para tentar passar alguma paixão pelo futebol nas coisas em que escrevia.
Funcionou e posso dizer que até topo ver uma partidinha pela TV. Grande
evolução.
A aula de RAC e
Jornalismo investigativo despertou muita curiosidade e vontade de seguir a
linha “perigosa”. Na minha opinião é a parte mais interessante do jornalismo,
principalmente nos dias de hoje, onde tudo é expresso, rápido, online e ontime. Desempenhar a tarefa de investigar e chafurdar fatos, me
encanta. E o RAC é um suporte, um auxílio importantíssimo quando se sabe
utilizar bem a ferramenta. Acredito que não falaremos sobre isso durante todo o
curso, e agradeço por você ter abordado o tema em sala, PC. Jornalista que se
preze tem que saber as possibilidades que tem.
Sabendo das
minhas, lá vou eu pra mais um semestre. No primeiro dia de aula tive a certeza
que não chegaria ao fim. A segunda graduação é penosa, mas muito gratificante.
A bagagem está ficando cheia e espero chegar ao final do curso como quem chega
do exterior, duas malas de 32
kg, muita muamba do free
shop, alguma saudade e um monte de história pra contar.
(Boas férias!)
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